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sábado, 29 de outubro de 2011

Uma história de encantar - Robô ZariTim


UMA HISTÓRIA DE ENCANTAR

Autora: Giani Bertusso

Numa terra distante daqui, em meio a muitas nacionalidades, havia um robô muito especial. Tão especial que nem parecia de lata. Parecia gente. Sempre tão preocupado com todos. Seu coração batia forte ao ver alguém triste do seu lado.

A!!! Nem falei como ele se chamava. Mas é que na verdade, ninguém precisava chama´-lo. Ele estava sempre por perto.

 Zaritim, assim como ele foi registrado, por um cientista maluco, num laboratório que já nem existe mais.

E assim era a vida de Zaritim. Uma criação esplêndida, quase humana. Tudo era amor, brincadeiras, paz e harmonia. Tinha nas mãos uma vontade e um sonho, praticamente visível. Num globinho terrestre que carregava numa das mãos, expressava com todo empenho aquilo que era o seu maior desejo.

E ........... uma vontade, mas vontade correr o mundo.

O tempo foi passando e Zaritim girava aquele globo “pra lá e pra cá”. Ele via aqueles países do globinho, e sentia suas latas arderem como fogo de vontade de conhecer o mundo. Sobrevoar as terras, deslizar no oceanos, tocar os telhados, adentrar as casas de outras crianças.

Porém um dia, Zaritim rodou tão forte esse globinho e ele, fissurado naquela bolinha girando tão rápido que o coração dele deu um estouro.

Bummmmmmmmmmmmmm

Zaritim teve algo semelhante a um A...V...C...

A de ...........adiante

V de ..........vai

C de ............companheiro.

Quando se deu por acordado, estava dentro de algo muito grande e estranho, parecia uma nave, um avião, sei lá o quê. Sei que voava tão alto, que Zaritim não tinha palavras, só curtia tudo o que via lá de cima.

Apreciava os mares, os oceanos, as planícies e os planaltos, casinhas bem parecidas com caixinhas de fósforo. Sabia que tinha que pousar, mas não tinha a mínima idéia de onde.

E já bem perto da terra, ainda curtindo a bela paisagem. Zaritim lia soletradamente.

TI TIM Timburi, olha uma cidade parecida com as letras do seu nome: Za Ri Tim Timburi.

E foi aqui mesmo. Zaritim chegou a Timburi já faz algum tempo, sua adaptação foi a melhor possível. E para os timburienses não foi diferente.

Zaritim sempre rodeado de crianças, conquistou a simpatia dos adultos, parecia nunca ter morado noutro lugar.

Mas Zaritim, apesar de sua aparente felicidade, ainda se via “fervendo” de vontade de fazer algo por ele lugar que ele já gostava tanto. Seu maior desejo era de proteger esta que tão bem o acolheu.

Zaritim se identificava muito com as montanhas, as florestas, a natureza de Timburi o envolvia demaaaaaaaaaaaais. E pensava, pensava. Epa, será que boneco de lata pensa?

Ele observava tudo atentamente, e viu que Timburi avançava na preservação do meio ambiente e a separação do lixo dava cada vez mais certo. Cada qual com a sua responsabilidade.

Mas ainda faltava algo.

Um dia andando pra lá e pra cá. Viu que as pessoas não sabiam o que fazer com algum tipo de lixo. Como pilhas, baterias, celulares que não prestavam mais. Este lixo não pode ser jogado como os outros. Pois podiam contaminar as pessoas.

Zaritim então, passou a recolher esse material. Num instante viu que a idéia era boa e esse trabalho nunca mais parou.

Hoje ele está na Emef e pede que as crianças vejam em casa com os pais, se tem esse tipo de lixo, e tragam, para depositar nesta mochila que o Zaritim carrega para recolher esse tipo de material.

Zaritim convive com as pessoas, adotou Timburi como sua cidade do coração. A semelhança com seu nome, a hospitalidade das pessoas e o ambiente familiar ultrapassam as latas do robô.

Ahhh!!! Zaritim já se prepara para receber o Título de Cidadão Timburiense. Um agradecimento especial para este que tem se dedicado tanto a Timburi.

                                             F    I    M

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